Uma jovem ninfomaníaca que sofre de alucinações é colocada em um centro de reabilitação. O que ela não sabe é que o proprietário do local é o líder de um culto satânico que usa seus pacientes neuróticos para povoar orgias bizarras com direito a sacrifícios humanos… Bom, não dá pra negar, ao menos, que HARDGORE é um filme único!
Com apenas uma horinha de duração, trata-se de um híbrido de terror/pornô, típico do cinema de exploração americano dos anos 70, do tipo ‘porn chic‘ daquela época, mas jogando satanismo e gore na mistura. E resulta num filme pornô que, pelo menos, tenta algo diferente, o que é sempre bem-vindo, é claro. Mas acho bem difícil alguém ficar excitado hoje em dia com esse tipo de material… Nenhuma atriz (ou ator) é muito atraente, as cenas de sexo explícito não tem lá muita graça, e a trilha sonora tem a mania irritante de reciclar a mesma música repetidas vezes durante o filme. As sequências de horror são pouquíssimas e esporádicas, e, quando acontece, a falta de orçamento não ajuda muito. As tais “orgias satânicas” são quase completamente estáticas e com pouca coisa interessante acontecendo, apesar de algumas torturas. A cena em que uma mulher é guilhotinada no momento em que seu parceiro atinge o orgasmo definitivamente é um dos destaque de HARDGORE (aliás, que título mais cretino, pqp). Outra ceninha boa é a do cara que tem o pênis cortado, o que resulta na protagonista recebendo um tipo diferente de fluido no rosto, diferente do que ela originalmente esperava… Sim, um filme para toda a Família! As sequências de alucinações da protagonista também são bem bobinhas. Na maioria das vezes, bastante ridículas (vibradores voando com cordinhas, jorrando porra?). Eu sei, não deixa de ser bizarro ao mesmo tempo.
Depois de passar maus bocados, a protagonista se vinga no final sob a forma de um tumulto generalizado, mas mesmo isso é bastante tedioso e o filme acaba de repente. Recomendo.