Para a humilhação do caro leitor, o astro pornô John Holmes possuía um instrumento de trabalho que chegava, quando “pronto pra guerra”, a 33 centímetros. Com um dote desse fica fácil, bastou Holmes conhecer pessoas ligadas à industria – que tomaram conhecimento da extensão da sua manjuba – e quando se deu conta, já estava num set de filmagem trepando com milhares de pessoas (de ambos os sexos)… Um pouco de sua história e de como entrou neste universo pode ser conferida no filme BOOGIE NIGHTS (97), de Paul Thomas Anderson, que romantiza a vida de Holmes, interpretado por Mark Whalberg.
Mas voltando no início da década de 70, o diretor de filmes pornográficos Bob Chinn resolveu apostar em Holmes num projeto que misturava sexo explícito e filme policial. Com apenas 750,00 dólares de orçamento e um único dia de filmagem, Chinn produziu, escreveu (três páginas) e dirigiu JOHNNY WADD, estrelando o novo astro no papel do detetive cujo nome era o título do filme. Como definiu o grande Renzo Mora, em seu blog, o personagem de Holmes era uma mistura de Philip Marlowe, Sam Spade e o obelisco do Ibirapuera… O estrondoso sucesso de JOHNNY WADD gerou uma série de filmes ao longo da década de 70 e fez de Holmes um ícone da cultura pop… Aliás, bons tempos em que tínhamos um ator pornô como ícone.
Neste primeiro filme, Wadd está num caso de uma garota desaparecida. Mas não é o tipo de detetive que sai às ruas para investigar. O filme se passa praticamente na sala da casa do sujeito, onde pessoas ligadas à moça vão até o local para que Wadd as interrogue, ou coisas do tipo, não importa… Acabam sempre fazendo sexo com ele. E o paradeiro da moça fica pra depois.
A aventura começa quando uma mulher desesperada contrata Wadd para encontrar sua amiga. O sujeito aceita o caso, mas também joga um charme pra cima da senhorita, que já não parece mais tão desesperada assim… Um minuto depois está com a “boca cheia”…
Depois, a irmã da garota desaparecida aparece e paga o dobro para que Wadd, por algum motivo qualquer, NÃO encontre a moça. Antes que o detetive comece a discutir alguma coisa, a mulher já está nua na sua frente de pernas abertas. A próxima visita é a mais bizarra. A mãe da garota vai até Wadd para que ele retome as buscas. Também não parece muito preocupada, porque logo em seguida já está segurando no tronco do detetive enquanto este lhe introduz uma garrafa (?!)…
Em meio aos coitos fáceis, Wadd, de alguma maneira consegue rastrear a desaparecida. Há uma cena de perseguição numa praia que resulta numa encenação de luta das mais toscas que já vi na vida entre o detetive e o sequestrador. Wadd salva o dia e leva a moça para casa, que em agradecimento faz o quê? Claro, senta no poste de Wadd também… O filme acaba com um belo enquadramento do casal numa praia ao pôr do sol.
E foi assim que começou a saga de JOHNNY WADD, o detetive transarino e trombalhudo… Obviamente eu esperava um pouco mais de história, já que estamos falando aqui da era de ouro do cinema XXX americano, que possui diversos clássicos interessantes, como GARGANTA PROFUNDA e ATRÁS DA PORTA VERDE. Mas pelo que já li por aí, algumas continuações de JOHNNY WADD já possuem tramas mais elaboradas, com plots policiais mais atrativos e não apenas sexo, sexo e mais sexo, que é o que temos aqui.
Não que eu tenha problema com isso, mas até mesmo numa análise mais fria das cenas explícitas em JOHNNY WADD é preciso concordar que a coisa não é lá muito vistosa, as cenas são muito repetitivas, as mesmas posições que Wadd faz com uma acaba fazendo com outras, e sempre no mesmo local da casa, sempre no mesmo sofá… A putaria que acaba se diferenciando é justamente com a mãe da garota desaparecida, mas que é uma senhora feia de doer que tinha idade para ser a avó de Holmes… O que torna a cena da garrafa ainda mais bizarra. E, bom, eu não sou gay (mesmo assim vão se foder os homofóbicos de plantão), mas o real destaque dessas cenas acaba sendo mesmo o pênis gigante de John Holmes em atividade.
Uma curiosidade é que JOHNNY WADD possui a trilha sonora de TRÊS HOMENS EM CONFLITO tocando em várias cenas… E com o orçamento que os realizadores dispunham, eu duvido que tenham pagado algum direito autoral…
Enfim, JOHNNY WADD é aquela coisa, pode não ser uma maravilha, não ser tão bom quanto suas sequências, mas é um filme seminal, que acabou gerando algo maior, é preciso respeitar. Recomendado aos fãs de John Holmes e pessoas que desejam descobrir as aventuras de Johnny Wadd.
Pior que o John Holmes morreu de AIDS em 1988 na epoca e isso causou um alarde na industria porno ,pois ele escondeu á doença enquanto atuava em seus filmes e teve outro ator que competiu contra ele no quesito de que tem á maior tora da industria porno era o ator Dick Ramone acho que tinha uns 43 centimentros de instrumento , mas assim com Holmes tinha problemas de manter um ereção por tanto tempo .. afinal ! como diz o ditado tamanho não é documento !
Um abraço de Ansemo Luiz.
P.S- Eu só tenho um filme de John Holmes é um ultimo filme que ele fez é “The Devil Mr.Holmes ” (1987) titulo no Brasil em VHS é ” Os 38 Centimetros de Mr.Holmes ” da Triex Video,curiosidade depois que esse filme acaba tem varias cenas de Holmes mandando vara em varias atrizes porno da epoca como Ginger Lynn ,Cicciolina ,Tracey Adams ,Tamara Longley dentre outras.
Esse Holmes era mesmo um fanfarrão…hehe! Abraço!