O Daniel Vargas edita o blog Top Bad Dates with De Niro, já é um colaborador oficial por aqui (na verdade, só escreveu este texto, mas vem mais por aí) e enviou uma lista com seus filmes europeus favoritos para ser anexada ao Inventário Eurocult:
A ÚLTIMA GARGALHADA (Der letzte Mann, Alemanha, 1924);
Dir. F. W. Murnau, com Emil Janning, Maly Delschaft e Max Hiller
Poderia muito bem ser chamado também de “O Último Suspiro” ou “A Morte de um Porteiro”.
M – O VAMPIRO DE DÜSSELDORF (M, Alemanha, 1931);
Dir. Fritz Lang, com Peter Lorre
Em tempos de linchamento público, um clássico mais do que atual.
MORANGOS SILVESTRES (Smultronstället, Suécia, 1957);
Dir. Ingmar Bergman, com Victor Sjöström, Bibi Andersson e Ingrid Thulin
Os eternos fantasmas das decisões da vida que tomamos no passado.
OS INCOMPREENDIDOS (Les quatre cents coups, França, 1959);
Dir. François Truffaut, com Jean-Pierre Léaud
A dor da necessidade de ser notado e amado.
LAWRENCE DA ARÁBIA (Lawrence of Arabia, Reino Unido, 1962);
Dir. David Lean, com Peter O’Toole, Omar Sharif, Alec Guinness e Anthony Quinn
O homem que queria ser o rei de outro mundo.
AGUIRRE: A CÓLERA DOS DEUSES (Aguirre, der Zorn Gottes, Alemanha, 1972);
Dir. Werner Herzog, com Klaus Kinski,
O homem que queria ser o rei do seu PRÓPRIO mundo.
MEANTIME (Reino Unido, 1984);
Dir. Mike Leigh, com Tim Roth, Gary Oldman e Alfred Molina
Classe operária britânica não vai ao paraíso.
A FRATERNIDADE É VERMELHA (Trois couleurs: Rouge, França/Suíça/Polônia, 1994); Dir. Krzysztof Kieslowski, com Irène Jacob e Jean-Louis Trintignant
Um coração solitário também.
A AGENDA (L’emploi du temps, França, 2001);
Dir. Laurent Cantet, com Aurélien Recoing e Karin Viard
Neto de “A Última Gargalhada” e o eterno fantasma da incerteza em pleno século 21.
LILYA 4-EVER (Lilja 4-ever, Suécia/Dinamarca, 2002);
Dir. Lukas Moodysson, com Oksana Akinshina e Artyom Bogucharskiy
O começo até o fim da destruição completa de um ser humano perante nossos olhos impotentes.
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De todos, “Morangos Silvestres” é o meu preferido. Esse é daqueles filmes que, se vc não se sentir quebrantado ao final da projeção e não refletir por horas, dias… Pode encomendar o seu paletó de madeira que vc já foi pro beleléu.
“O homem que queria ser o rei do seu PRÓPRIO mundo.”
uhuauhauauahuauauahuau!
Acho que uma das mais geniais (se não a mais!) definições sobre Aguirre! Parabéns, cara, foda!
Me chamou a atenção esse do Mike Leigh. Desse cara assisti o filme NAKED, que tem uma atmosfera urbana claustrofóbica interessante. Se meantime for do mesmo nivel vou atrás.
O Daniel que vai ter que responder essa, porque não vi ainda MEANTIME, mas NAKED é realmente excelente!
Posters legais!
Valeu! 😀