SEX & FURY (1973), de Norifumi Suzuki

Ocho (Reiko Ike) toma banho tranquilamente numa banheira e de repente precisa defender-se de um grupo de bandidos que a ataca com espadas. Ela se levanta e começa a lutar e o fato de estar completamente nua não parece fazer muita diferença para os seus adversários (mas para nós, meros espectadores, faz) que vão caindo um a um a seus pés, nem sempre inteiros. A luta é levada para um cenário coberto de neve e aos poucos, a nudez e a neve ficam manchadas de sangue criando um efeito estético muito interessante.

Mas o visual neve e sangue remete a outro grande clássico do cinema exploitation Japonês: LADY SNOWBLOOD, de Toshiya Fujita, que fora lançado no mesmo ano que SEX & FURY. Mas enquanto o primeiro é um exploitation em seu estado puro, o segundo é um belo exemplar do subgênero Pink Violence, e se você ainda não conhece ou não sabe que tipo de filme verá neste estilo, a antológica cena citada no primeiro parágrafo define muito bem a sua essência.

Então não importa se a protagonista está em busca de vingança (da mesma forma que no filme de Fujita), mas sim os detalhes e os elementos que o diretor Norifumi Suzuki trabalha para enfatizar a violência e o tom erótico da bagaça.

Um fator que ajuda em muito nestes quesitos é o desempenho de Reiko Ike como a protagonista sexy e vingativa, que se entrega à personagem de maneira formidável. Outra presença ilustre é a da sueca Christina Lindberg, famosa pela sua interpretação em THRILLER – A CRUEL PICTURE (precisando de uma revisão para eu escrever algumas linhas sobre ele), um verdadeiro clássico do cinema físico!

Christina Lindberg não poderia ficar de fora da ação!

Suzuki era um mestre dos filmes de ação japonês e as cenas de luta em SEX & FURY são bem violentas e sangrentas, ainda mais com a beleza e sensualidade de Reiko Ike que não se importa de pagar peitinho enquanto perfura ou rasga seus oponentes sem piedade, como na seqüência final. Chega a ser poético!

OBS: Uma perguntinha básica: vocês preferem que os posts tenham muitas ou poucas imagens? (e quando eu digo muitas, seria este post um exemplo; e poucas é o que eu venho fazendo regularmente)

8 pensamentos sobre “SEX & FURY (1973), de Norifumi Suzuki

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