A imagem acima já dá uma noção do grau de insanidade dos realizadores de FIGHT FOR YOUR LIFE, um verdadeiro petardo da era dos cinemas grindhouse. Subversivo ao extremo e repugnante até o talo, é filme feito para provocar o espectador e que rendeu um lugar na famigerada lista dos vídeo nasties, aqueles exemplares que foram censurados, mutilados e/ou banidos de alguns países na era das video-locadoras.
Basicamente, a história de FIGHT FOR YOUR LIFE segue um trio de condenados que, logo no início, consegue escapar do ônibus de transporte da prisão, troca tiro com a polícia e foge no carro de um cafetão. O bando é liderado por Jessie (William Sanderson, de BLADE RUNNER, doentio, depravado num desempenho perfeito) e conta com Chino, um mexicano, e Ling, um asiático como ajudantes. Atravessando em fuga uma cidadezinha aos arredores de Nova York, acabam numa casa onde mantém uma família de negros como reféns! É um filme muito democrático e multi-racial, como podem notar…
É neste ambiente que grande parte da coisa se desenrola. Toma uma forma bruta, com estrutura de home invasion movie, à partir da direção crua e realista de Robert A. Endelson, que explora o roteiro de Straw Weisman sem piedade. Apesar da curta duração, FIGHT FOR YOUR LIFE é carregado de situações e temas ofensivos como racismo, religião, estupro e violência desenfreada e sem sentido. O que mais surpreende, no entanto, é o incrível desempenho do elenco submetido a essas situações de extremo conflito psicológico e agressões físicas.
Obviamente, percebe-se que FIGHT FOR YOUR LIFE não é pra qualquer tipo de público, especialmente o mais fresquinho, acostumado com os enlatados politicamente corretos das salas de Cinemark. Além do mais, o filme possui seu lado caseiro, algumas encenações são toscas, a parte técnica fica a desejar em alguns momentos por conta do baixo orçamento, acaba por incomodar esse espectador mais “exigente”. Mas o que é falha para alguns é charme para outros. Os fãs de um bom exploitation vão adorar.
Muito bom esse filme.
Pra quem gosta de cinema exploitation com aquela violência absurda e desmedida, é uma boa pedida.
É um filme meio complicado de achar e gostar, mas vale a pena dar uma conferida mesmo…
Estou curioso para conhecer este filme…
Creio que vou gostar… Sou fã de um “cinema de beco”… hehehehe… Valeu pela dica… Vou ver se acho mais coisa por aqui…
Valeu pela dica! Vou procurar…
Haha, valeu, Sérgio! Eu apenas comento o que eu ando assistindo atualmente…>E preparem-se para mais surpresas desse tipo. =)
O Ronald está realizando um verdadeiro trabalho de arqueologia cinematográfica hehehe!
Nunca ouvi falar, mas parece interessante para procurar.